Paulinha assume a Bancada Feminina da Alesc e preside a sessão no Dia da Mulher - Karina Manarin

Paulinha assume a Bancada Feminina da Alesc e preside a sessão no Dia da Mulher

Em solenidade especial do Dia Internacional da Mulher, a deputada Paulinha (Podemos),  assumiu nesta quarta-feira, 8, a coordenadoria da Bancada Feminina da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). No mesmo ato, a deputada Luciane Carminatti (PT), assumiu a coordenação da Procuradoria da Mulher.

Prestigiaram a cerimônia os deputados Tiago Zilli (MDB) e Napoleão Bernardes (PSD).

Segundo Paulinha, mesmo contando com apenas duas parlamentares, a Bancada Feminina tem expectativa de importantes avanços. “Temos muitos espaços a conquistar, mas a luta não é só nossa, é de todos os deputados que entendem que precisamos desconstruir esse processo histórico”, argumentou.

A deputada também aproveitou a solenidade para defender as pautas da bancada. “O que queremos é a igualdade entre homens e mulheres, tanto em respeito quanto em oportunidades. Que todos possam estar juntos enfrentando a violência e as desigualdades contra as mulheres”, concluiu.

Já Luciane Carminatti destacou o compromisso de implantar a Procuradoria da Mulher em todos os municípios catarinenses. Atualmente, cerca de um terço das Câmaras Municipais de Santa Catarina contam com esse serviço. “É importante que os municípios tenham suas procuradorias para que deputadas, vereadoras e prefeitas alinhem ações, promovendo a troca de experiência e o fortalecimento da rede de mulheres”.

Uma mulher presidindo a sessão legislativa

A data especial também foi marcada por uma mulher presidindo a sessão ordinária. A deputada Paulinha, 1ª secretária da Mesa Diretora, presidiu pela primeira vez a sessão na leitura da ordem do dia. Durante a sessão, Paulinha chamou Luciane Carminatti para a Mesa Diretora para mais uma ação do Mês da Mulher na Alesc.

A Bancada Feminina apresentou um vídeo sobre a história de Antonieta de Barros, eleita deputada estadual em 1934, a primeira mulher negra a ocupar um cargo no legislativo no Brasil. Relatos da época, trajetória de professora, jornalista e política, assim como as impressões sobre as desigualdades sociais e as diferenças entre negros e brancos foram abordadas pela atriz e produtora Gisele Marques, no papel da parlamentar.

O documentário foi produzido em parceria com a Assembleia Legislativa, teve a direção de Chico Caprario e o apoio do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab), da Udesc.

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