A relatora do segundo pedido de impeachment do Governador Carlos Moisés da Silva, desembargadora Rosane Wolf, votou a favor do prosseguimento do processo. Em longa explanação, ela citou todo o trâmite da compra de respiradores e avaliou o conhecimento de Moisés acerca do processo, o que o responsabiliza, como gestor. Ao final do voto, Rosane avaliou por todos os fatos narrados, o conhecimento do Governador da rotina da secretaria e do equipamento a ser comprado.
Também citou a desembargadora a consulta do Governador ao Tribunal de Contas sobre o pagamento antecipado e questionou qual outro procedimento estaria em trâmite na mesma época para despertar tal perocupação.
No processo consta também a questão do Hospital de campanha mas nesse a desembargadora não avaliou indício de responsabilidade por parte de Moisés.
A sessão está nesse momento em recesso. No retorno, a votação será intercalada entre deputados e desembargadores. O que se dizia nos bastidores, que não sera um processo fácil para Moisés, se concretiza a julgar pelo voto elaborado, essencialmente técnico e bem fundamentado da relatora.
São dez os integrantes do Tribunal, sob o comando do presidente do TJ, Ricardo Roesler que só vota em caso de empate. Se houver empate entre cinco deputados contra o impeachment e cinco desembargadores a favor, existe uma certa tendência de o presidente acompanhar a corte. O que há de conreto no cenário é que será uma sessão longa e que promete emoções nos próximos capítulos.
