A Câmara de Vereadores de Criciúma passou por período de polêmica quando levantou o projeto para aumento do número de vereadores. Chegou-se a conclusão que seriam cinco a mais mas com o discurso de diminuir despesas inclusive com o corte de assessores.
As vésperas de os agora 17 eleitos assumirem suas cadeiras, eis que o trabalho realizado é para que se mantenham dois assessores para cada vereador, ou seja, além dos cinco eleitos (a mais) serão dez novos cargos comissionados.
Isso, diante da auditoria do Tribunal de Contas que já apontou irregularidades e recomendou a partir de 2013 fossem reduzidos os cargos em comissão no Legislativo de Criciúma.
O parâmetro do Tribunal é que os comissionados não podem ultrapassar 50% dos efetivos. Surpreendente nesse quadro é que a defesa alega tratar-se de uma Câmara enxuta demais.
Se os efetivos conseguem com eficiência cumprir suas metas, parece inaceitável que cada vereador precise de dois assessores. E pensar que a Câmara já passou por épocas em que havia apenas um assessor por bancada…
