Desembargador de SC acusado de manter mulher em condições análogas à escravidão vai adotá-la - Karina Manarin

Desembargador de SC acusado de manter mulher em condições análogas à escravidão vai adotá-la

A Família do desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Jorge Luiz Borba, emitiu nota em relação a mandado cumprido pela Polícia Federal na casa dele em Florianópolis no último dia 6 de junho. A Ação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça e acompanhada pelo Ministério do Trabalho com suspeita de trabalho análogo à escravidão. 

Desembargador atua no Tribunal de Justiça de SC

Em nota durante a semana, o desembargador havia manifestado “ surpresa e inconformismo” com as acusações alegando tratar-se de um ato de amor. “A  pessoa, tida como vítima, foi na verdade acolhida pela minha família”, escreveu.

Na nova nota divulgada neste domingo (11), com assinatura do desembargador, esposa e quatro filhos, o anúncio que ingressarão com pedido judicial para reconhecimento da filiação afetiva da pessoa que reside há mais de 30 anos com a família.

Confira a nota oa íntegra:

NOTA À IMPRENSA

 Jorge Luiz de Borba, Ana Cristina Gayotto de Borba e seus quatro filhos, Maria Leonor, Maria Alice, Maria Julia e Jorge Luiz, diante da ampla disseminação de notícias sobre operação ocorrida na sua residência, vêm a público esclarecer o seguinte:

1 – Surpreendidos pelo difundido sugestionamento de que estariam a dispensar tratamento análogo à escravidão a S., pessoa com quem convivem há anos, definitivamente jamais praticaram ou tolerariam que fosse praticada tal conduta deletéria, ainda mais contra quem sempre trataram como membro da família;

2 – Na intenção de regularizarem situação familiar, de fato há muito já existente, anunciam que Jorge e Ana Cristina ingressarão com pedido judicial para reconhecimento da filiação afetiva de S., garantindo-lhe, inclusive, todos os direitos hereditários;

3 – Acatarão todas as sugestões emanadas do poder público, além das que a família já tem adotado ao longo da vida, para beneficiar o desenvolvimento de S.;

4 – Pretendem colaborar com todas as instâncias administrativas e judiciais, seja para que não remanesçam dúvidas sobre a situação de fato existente em relação a S., seja para que as investigações avancem com brevidade a fim de permitir a retomada da convivência familiar.

 

Florianópolis, 11 de junho de 2023.

 

Ana Cristina Gayotto de Borba

Jorge Luiz de Borba

Jorge Luiz Gayotto de Borba

Maria Alice Gayotto de Borba dos Santos

Maria Julia Gayotto de Borba

Maria Leonor Gayotto de Borba Bachir

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