Expectativa para esta semana em Criciúma é quanto a presença do deputado federal Eduardo Bolsonaro, do PSL. Mais que a polêmica declaração dele sobre o AI5, que provocou reações nos mais diferentes segmentos, há nos bastidores políticos a espera de conversa com lideranças locais sobre a situação do partido na cidade e região.
Eduardo Bolsonaro é o líder do PSL na Câmara dos deputados mas o racha que divide o partido também em Santa Catarina atinge planos outrora arquitetados para as eleições municipais de 2020. A divisão é entre os que apoiam o presidente Jair Bolsonaro e os que ficaram com Luciano Bivar, o presidente nacional do partido.
A situação de guerra no PSL, confirmada também pelo pedido do presidente Jair Bolsonaro, subscrito por 23 parlamentares para que o Ministério Público Eleitoral suspendesse o repasse do Fundo Partidário e afastasse o presidente nacional da sigla, Luciano Bivar, cria expectativas sobre a possibilidade de o presidente deixar o PSL.
A julgar pelos fatos no entanto, ele aguarda desdobramentos de situações como a do pedido ao Ministério Público.
Caso Jair Bolsonaro não deixe o PSL, nas eleições municipais de 2020, o embate será entre os candidatos “ do PSL” e “do Presidente Bolsonaro”, quadro que parece estar em andamento em Criciúma onde o PSL trabalhava junto com o Governador Carlos Moisés para a indicação de um candidato a prefeito.
Moisés dizem, está com a “Chave do partido” em Santa Catarina e estaria no time do presidente estadual da sigla, deputado federal Fábio Schiochet, que seria ligado ao presidente nacional, Luciano Bivar.
Eduardo Bolsonaro estará em criciúma na sexta-feira, dia 8 de novembro no Teatro Elias Angeloni a partir das 19 horas.
(Foto/Reprodução/Câmara dos Deputados)