O Secretário Estadual de Educação, Luiz Fernando Cardoso, do MDB, que assumiu a pasta com o desafio de recomeço das aulas ainda em meio a uma pandemia, vai enfrentar sua primeira prova de fogo a partir do dia 18 de fevereiro, data marcada para o início do ano letivo.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina, Sinte, notificou oficialmente a Secretaria nesta manhã, de deflagração de greve a partir do dia 18. Em nota oficial, através da Assessoria de imprensa, a Secretaria comunicou que vai manter o planejamento de retorno às aulas presenciais.
Confira a Nota na íntegra:
A Secretaria de Estado da Educação foi surpreendida nesta desta terça-feira, com um ofício enviado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina, Sinte, notificando a deflagração da greve a partir do dia 18 de fevereiro, data marcada para o início do ano letivo, como resultado de uma assembleia realizada no dia 12/02/2021.
A SED aguardava os representantes do Sinte para apresentar o andamento das ações de retomada das aulas, construídas de forma democrática em três modelos – 100% presencial, misto e 100% remoto – com o objetivo de respeitar os profissionais do grupo de risco e incluir as especificidades de cada escola.
Sem a reciprocidade do diálogo, a SED optou por cancelar a reunião por entender que uma greve neste momento é um movimento radical por parte do Sinte e uma decisão que não será aceita pela sociedade, que espera ter a opção de levar os filhos para a escola de forma segura, conforme está sendo planejado há meses pelo Governo do Estado.
Desta forma, a SED irá manter o trabalho para o início das aulas a partir do dia 18 de fevereiro, seguindo nos três modelos para atender todos os alunos. Assim, também atende ao interesse público para cumprimento da Lei 18.032/2020, que considera atividades educacionais, aulas presenciais nas unidades das redes pública e privada de ensino, como serviço essencial em Santa Catarina.
Por fim, a SED entende que a deflagração da greve não representa a vontade da maioria dos trabalhadores em educação da rede estadual. Caso necessário, a SED está se mobilizando para acionar a Justiça e adotar as medidas cabíveis.