GOVERNO DE MOISÉS NAS MÃOS DO TRIBUNAL; CPI APROVADA EM MARACAJÁ; VEREADORES NÃO PODERÃO ASSUMIR SECRETARIAS EM CRICIÚMA; CANDIDATO QUASE APANHA EM IÇARA - Karina Manarin
GOVERNO DE MOISÉS  NAS MÃOS DO TRIBUNAL; CPI APROVADA EM MARACAJÁ; VEREADORES NÃO PODERÃO ASSUMIR SECRETARIAS EM CRICIÚMA; CANDIDATO QUASE APANHA EM IÇARA

GOVERNO DE MOISÉS NAS MÃOS DO TRIBUNAL; CPI APROVADA EM MARACAJÁ; VEREADORES NÃO PODERÃO ASSUMIR SECRETARIAS EM CRICIÚMA; CANDIDATO QUASE APANHA EM IÇARA

Governador fragilizado

Na votação de ontem na Assembleia Legislativa, o Governador Carlos Moisés, do PSL, teve  menos da metade dos votos que conseguiu por ocasião da aprovação do Primeiro Decreto Legislativo que indicava o prosseguimento do processo de impeachment. Naquela ocasião, haviam, sido seis votos.

Ontem, foram apenas dois. As apreciações realizadas pelos deputados apontam em quase igualdade a fragilidade política de Moisés com a dificuldade de governar apresentada desde que assumiu o comando do Estado, como lembrou em seu discurso o ex-líder do Governo, deputado Maurício Eskudlark, do PL.

Ele  narrou episódios onde ainda no ano passado, a união dos deputados mostrou o caminho a Moisés, como o caso da taxação dos agrotóxicos, que provocou uma das primeiras polêmicas na administração estadual. Laércio Shuster, do PSB, juntou-se ao coro e focou seu discurso em uma pergunta: “Onde estão os R$ 33 milhões?”.

No placar que avaliou a compra de respiradores pagos antecipadamente, o Governador perdeu deputados defensores ferrenhos como José Milton Scheffer e Altair Silva, ambos do PP. O cenário demonstra um governador na UTI e que pode ter que encerrar seu mandato antes do tempo a espera de respiradores.

Solitária

Deputada Paulinha, do PDT, ao defender ontem seu voto contra o prosseguimento do impeachment 2, classificou-se como “defesa solitária”. Por pouco não foi. Com a ausência do deputado Vicente Caropreso, do PSDB, também defensor do Governador Moisés, Paulinha teve como companhia somente o voto do Cel Mocelin, do PSL. Ele é o único da bancada de cinco deputados eleitos pelo PSL, mesmo partido do Governador, que é defensor do Governador. Caropreso sentiu-se mal e foi atendido no SOS Cárdio em Florianópolis, confirmou o líder da bancada tucana, deputado Marcos Vieira.

 

Próximo passo

O próximo passo do impeachment 2 é a formação do Tribunal do impeachment, como aconteceu no primeiro pedido. Assim, o destino da administração de Moisés está agora nas mãos de dois Tribunais, cada um composto por cinco desembargadores e cinco deputados e presidido pelo presidente do TJ, Ricardo Roessler.

Tribunal

Passada a votação do impeachment 2, todas as atenções se voltam agora para a sessão de sexta-feira, onde o Tribunal do Impeachment 1 vai avaliar o afastamento ou não do governador Carlos Moisés e da vice, Daniela Reinher, do cargo por até 180 dias. LEIA  MAIS AQUI

CPI APROVADA

Em Maracajá, os vereadores aprovaram na noite de ontem, por cinco votos a quatro, a criação de uma CPI para investigar suposto desvio de seixo retirado de rio, pela prefeitura da cidade, e supostamente levado para uma propriedade do ex-secretário de Agricultura do Município, Luiz Ivalnei Martinello, o Neguinho, a época que ele ocupou o posto de diretor de obras do município.

Detalhe neste cenário é que Neguinho é candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Wagner da Rosa, do MDB. A dupla disputa a prefeitura com Aníbal Brambila, do PSD, que tem como vice, Volnei Rocha, do PSL.

CONFIRA A VOTAÇÃO

A favor

Guilherme Rocha, do PP

Prezalino Ramos, do PSD

Valmir Pedro, do PSD

Volnei Rocha, PSL.

Geraldo Leandro, do PSD

 

Contrários:

Alacide Luiz Rocha, do MDB

Rodinei da Silva, do MDB

Fabrício de Oliveira, do PSDB

Maria Lúcia Rocha, do MDB

 

Projeto

Caso passe em segunda votação o projeto aprovado ontem na Câmara de Vereadores de Criciúma, a partir do próximo ano os vereadores eleitos estarão proibidos de assumir secretarias. Caso queiram de fato, terão que renunciar ao mandato. A proposta é do vereador Admir Honorato, do MDB. CONFIRA AQUI A MATÉRIA COMPLETA 

FUTURO DO ESTADO NAS MÃOS DO TRIBUNAL; VEREADORES NÃO PODERÃO ASSUMIR SECRETARIAS EM CRICIÚMA; CANDIDATO QUASE APANHA EM IÇARA

 

Morro da Fumaça

Publicação de apoio  da coordenadora da Pastoral Social de Morro da Fumaça em rede social do prefeito Noi Coral, candidato à reeleição pelo PP, provocou polêmica na campanha. O motivo é que além de citar ela mesmo e a família, a coordenadora escreveu também o nome da própria pastoral. O padre Itamar Mazzuco solicitou a retirada e afirmou que a igreja não apóia nenhum candidato. A coordenadora justificou a atitude como  ” gratidão que o grupo tem pela pessoa do prefeito”. 

CONFIRA AQUI A MATERIA SOBRE A POLÊMICA DA PASTORAL 

CONFIRA AQUI O QUE DISSE A COORDENADORA

 

Içara

Em Içara o candidato a vice-prefeito Darolt, da chapa de Arnaldinho Lodetti, do MDB, por pouco não foi agredido ao cumprir roteiro em bairro da cidade ontem. O vídeo viralizou nos grupos de whatsapp.

Usina

Usina de asfalto foi tema utilizado por pelo menos dois candidatos a prefeito na região ontem. José Cláudio Gonçalves, o Neguinho, do PSD de Forquilhinha e Moacyr Luiz de Costa, o DrJuninho, do MDB de Morro da Fumaça. Para ele, o asfalto fabricado dentro do próprio município terá custo menor que pavimentações com lajota.

Já o candidato Neguinho falou sobre o assunto durante a exposição de seu plano de governo em entrevista ao Jornalista Rafael Mattos, na Rádio Cidade em Dia e acrescentou como proposta o enxugamento da máquina administrativa e a instalação de dois núcleos industriais.

 

 

 

 

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