A entrevista que o Governador Carlos Moisés concedeu à Rádio Gaúcha, onde tentou explicar o voto de deputados de seu partido, o PSL, a favor do impeachment, provocou indignação na bancada do partido na sessão desta tarde na Assembleia Legislativa. Isso porque, Moisés afirmou na entrevista que os deputados fizeram pedidos que foram negados por seu governo e completou: “Nosso governo é um governo muito íntegro, nós não negociamos os cargos e por isso temos a melhor gestão do Brasil”.
O assunto foi levado ao plenário pelo líder da bancada, deputado Sargento Lima que desafiou o governador a apontar o deputado e qual favor teria pedido.
O fato arrancou manifestações também de Jessé Lopes e de Ana Campagnolo. Jessé Lopes classificou de “covardia” a atitude do Governador e classificou Moisés de “canalha e vagabundo”. Disse também que o Governador “cuspiu na cara do catarinense” e revelou duas pautas que levou ao Governador, inclusive a da esolca militar para Criciúma. ” Foi quando fiz a primeira crítica a ele e como castigo ele pegou aquela escola que iria para lá e levou para Biguaçu na cidade do secretário preso do Governo dele”
A deputada Ana Campagnolo disse que fez um pedido ao Governador ” na verdade ja pedi para tomar vergonha na cara, para ter juízo e todos os pedidos foram ignorados”. narrou também que pediu apoio para o projeto do deputado Bruno Souza, de Homeschooling” e que Moisés teria ” dado risada” da pauta