Prefeito continua afastado do mandato
O prefeito de Urussanga, Luiz Gustavo Cancellier, do PP, continua afastado do cargo até que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região julgue as cautelares que o afastaram e se pronuncie sobre o recebimento ou não da denúncia contra o prefeito. A decisão do Superior Tribunal de Justiça, desta terça-feira concede no entanto, prazo de 60 dias para que o TRF4 avalie os processos. O julgamento foi de um Habeas Corpus em processo que já havia no STJ. O prefeito foi afastado em maio de 2021 após a Operação Benedetta, que investigou a aplicação de recursos do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento, Finisa, da Caixa Econômica Federal, com indícios de superfaturamento. A denúncia contra o prefeito envolveu a prática dos crimes de organização criminosa, desvio de recursos, extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento, falsidade ideológica e peculato. O principal argumento da defesa é que o prazo de afastamento extrapolou o tempo tolerável já que o prefeito, já denunciado, não apresentaria mais risco às investigações e esse era o principal argumento para que ficasse afastado do cargo.
Urussanga
A Câmara de Vereadores de Urussanga aprovou nesta terça-feira Comissões de Investigação contra os vereadores Odivaldo Bonetti Junior, do PP e Rozemar Sebastião, o Taliano, do PDT. A proposta foi do presidente da Casa, Elson Ramos, do MDB, e a justificatriva foi um questionamento do Ministério Público recebido pelo vereador. Ocorre no entanto, que a primeira Comissao aprovada, contra o vereador Bonetinho, teve inclusive a formação, com indicação de presidente, relator e integrante mas foi anulada. Isso porque, o vereador que seria investigado protestou alegando que houve empate na votação (foram quatro votos a quatro) e portanto não poderia ser considerada. O protesto foi acatado e manteve-se somente a Comissão para investigar Rozemar Sebastião. Mais um capítulo da novela que se instalou em Urussanga após o afastamento do prefeito Luiz Gustavo Cancellier e da investigação de veredaores por parte da Polícia Civil.
Tiro
Curioso na votação desta terça-feira na Câmara de Urussanga foi que o vereador Bonetinho, do PP, foi convidado a se retirar do plenário para que a suplente, Isolete Duarte assumisse a cadeira na hora da votação da Comissão de Investigação. A justificativa do presidente da Casa, Elson Ramos, é que Bonetinho como interessado direto não poderia participar da votação. Ocorre no entanto que a suplente votou contra a formação da Comissão alegando que também seria interessada caso houvesse a cassação do vereador, provocando assim um empate em quarto a quatro o que posteriormente ocasionou a anulação da própria Comissão. Mais ou menos como um “tiro pela culatra” para os que pretendiam aprovar a comissão.
Morro da Fumaça
O senador Esperidião Amin esteve também em Morro da Fumaça onde recebeu do prefeito em exercício, Eduardo Sartor Guollo demandas como a revitalização das margens da ferrovia, onde foi projetado um sistema binário, com ciclofaixa e melhorias na mobilidade urbana da área central, a construção de uma nova praça, e a recuperação das casas do agente ferroviário, resgatando o passado ligado à mineração de Morro da Fumaça. O vice-prefeito Eduardo Guollo, do PP, assumiu o comando do Executivo nesta segunda-feira em razão das férias do titular, Noir Coral, do PP, por três semanas.
Cirurgias
O contrato para a realização de cirurgias eletivas e de alta complexidade será ampliado para o Hospital São José e as 150 cirurgias realizadas atualmente passarão para 300. A informação foi repassada a integrantes da Comissão de Saúde da Câmara de Criciúma, que foram tratar do assunto na Secretaria Estadual de Saúde junto com o titular da pasta em Criciúma, Arleu da Silveira. Fazem parte da Comissão os vereadores Paulo Ferrarezzi, Manoel Rozeng Giovana Mondardo e Toninho da Figueira. A fila de espera pelas cirurgias soma cerca de 3.105 procedimentos.
Pré-candidato
Criciúma tem mais um pré-candidato a deputado estadual. Trata-se do Engenheiro Civil e Empreendedor, André Casagrande. Ele está na lista do Partido Novo, após passar por todas as etapas exigidas pela sigla, como a aprovação no Curso de Formação de Candidatos promovido pela Fundação Brasil Novo. O processo acontece como uma forma de garantir que todos os candidatos a cargo eletivo tenham preparo para exercer a função caso eleitos e que sigam os valores e princípios defendidos pela sigla.
Guerra
O almoço da bancada do MDB, com a presença do presidente estadual do partido, Celso Maldaner nesta terça-feira, não foi das mais amistosas. Maldaner anunciou que a candidatura do empresário Antídio Lunelli é “ irreversível” , anunciou a data da convenção do partido para o dia 5 de agosto e informou que haverá lançamento oficial da pré-candidatura de Antídio em Curitibanos. Por outro lado, os deputados estaduais reafirmaram avaliar que para o MDB o melhor caminho neste momento seria a coligação com o governador Moisés.
O caminho
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Moacir Sopelsa, ao ser questionado pelo blog sobre o cenário resumiu: “ A definição para mim neste momento, é o MDB buscar a aliança com Moisés”. A justificativa de Sopelsa é o sentimento dos prefeitos e vices do partido, reunidos na última semana em Florianópolis e a viabilidade eleitoral. Ele enfatizou seu respeito pelo empresário Antídio Lunelli e pela administração dele em Jaraguá do Sul mas avaliou que há “isolamento” e sem coligações a eleição fica mais difícil.
Agenda
Em meio as constantes afirmações de lideranças do MDB sobre o “ isolamento” de Antídio Lunelli, ele fez questão de divulgar nesta terça-feira reuniões que teve com o ex-governador Raimundo Colombo, do PSD, testemunhada por Napoleão Bernardes e depois com pré-candidatos proporcionais do partido. Lunelli esteve também com Jeferson Rocha e Ralf Guimarães Zimmer Júnior, do Pros, e com o deputado estadual Kennedy Nunes, pré-candidato ao Senado pelo PTB, que participou via web conferência pois está fora do país.
Pé na estrada
O ex-governador Raimundo Colombo saiu da reunião com Antídio Lunelli em Florianópolis para conversa em Criciúma com o prefeito Clésio Salvaro, do PSDB e o senador Esperidião Amin, pré-candidato ao governo pelo PP. Da mesma forma que Antídio, o ex-governador Raimundo Colombo não poupa conversas mas a impressão que fica é que também quer passar mensagem para seu próprio partido, o PSD. Isso porque, a conversa nos bastidores é que Colombo teria certa “resistência” de alguns integrantes do partido quando coloca seu nome para a disputa pelo governo.
Conversa e só
O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, do PSDB, confirmou nesta terça-feira ao se reunir com Esperidião Amin e Raimundo Colombo, que o momento é realmente de conversas, ainda sem qualquer definição. Isso porque, um dia antes da conversa, esteve em evento em Nova Veneza enaltecendo o Governo de Carlos Moisés da Silva como “municipalista e realizador”. Carlos Moisés da Silva é pré-candidato à reeleição pelo Republicanos e com a aproximação com o MDB, dificilmente terá o PP em sua coligação. Da mesma forma, o próprio ex-governador Raimundo Colombo é um dos mais contundentes críticos de Moisés e dificilmente estaria em chapa com ele. Já o PSDB de Salvaro é “cobiçado”para estar em coligação com o MDB e Moisés.
Elogio
O elogio de Jorginho Mello, pré candidato ao Governo pelo PL, ao trabalho do deputado federal Rogério Peninha Mendonça, do MDB, soou para alguns como “aceno ao MDB” para as eleições deste ano. Fato aconteceu em evento na Assembleia Legislativa onde para uma plateia de 300 atiradores esportivos, Jorginho cumprimentou o pré-candidato a deputado federal, Rafael Pezenti – chefe de gabinete de Peninha – em nome de todos os que disputarão a eleição esse ano. E empolgou quem participava do evento, ao dizer que Bolsonaro “ vencerá o pleito no primeiro turno”. A julgar pelos atuais encaminhamentos no entanto, a possibilidade de uma aliança entre o PL de Jorginho Mello e o MDB é praticamente zero.
