O ex-governador Raimundo Colombo, do PSD, defende a redução em Santa Catarina, de impostos de bares e restaurantes. O argumento é que esses estão entre os setores mais prejudicados pela pandemia e que os governos do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais já reduziram os impostos.
“A redução do imposto é uma medida legal: todos esses estados já fizeram para ajudar o cidadão. Onde falta sensibilidade, sobram desculpas. E dá-lhe imposto no bolso do catarinense”, afirma o ex-governador Raimundo Colombo.
Para o ex-governador, a atual administração estadual encontrou uma desculpa ao dizer não para a lei que garantia imposto mais baixo, porque “ estimularia o consumo de bebidas”.
“E os mercados e os postos de combustível? Ou só em restaurante têm bebidas para vender?”, compara Colombo. A lei equiparava a taxa de ICMS para alimentos e bebidas à aplicada em outros estados: de 7% para 3,2%. O projeto era uma solicitação antiga do setor e foi aprovado pelos deputados estaduais em 2021. Mas agora foi vetado pelo governador”, lembra Colombo.
Segundo dados da Abrasel-SC, mais de 40 mil catarinenses perderam seus empregos no setor de bares e restaurantes, um dos mais castigados pela pandemia. Centenas de bares e restaurantes fecharam.
“São pessoas. São catarinenses. A obrigação do Governo de Santa Catarina é encontrar todas as formas de ajudar. Com a arrecadação batendo recordes, já em função do aumento de outros impostos, é impossível justificar que aqui não”, conclui o ex-governador.
