A Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Investigação à Lavagem de Dinheiro (DLAV/DEIC), realizou na manhã desta segunda-feira (26/05/25) , a Operação REAÇÃO ADVERSA.
A operação visa a desarticular grupo especializado em falsificar, adulterar e comercializar anabolizantes e medicamentos de alto valor, crime cuja pena prevista é de 10 a 15 anos de reclusão, é também tipificado como hediondo pelo ordenamento jurídico.

Operação reação Adversa aconteceu na manhã desta segunda-feira. FOTOS: Assessoria Polícia Civil SC
A ação aconteceu em 3 municípios de Santa Catarina e no estado do Goiás e contou com o apoio da Polícia Civil de Goiás, do Laboratório de Tecnologia em Lavagem de Dinheiro da DEIC e das DICs de Canoinhas e de Campos Novos.
As buscas foram cumpridas em Catalão, no estado de Goiás, em Jaraguá do Sul, Barra Velha e Canoinhas, em Santa Catarina. Duas pessoas foram presas: uma em Catalão e outra em Jaraguá do Sul.
A investigação teve início após a denúncia de uma vítima que sofreu complicações graves após usar um medicamento para emagrecer falsificado (OZEMPIC FALSO).
Além disso, os investigados comercializavam anabolizantes, remédios abortivos e outros medicamentos não legalizados pela Legislação brasileira.
O grupo criminoso obtinha medicamentos vencidos, removia as datas de validade reais e adulterava-as para datas ainda válidas. Uma gráfica participava na produção de caixas idênticas às originais dos medicamentos falsificados. A comercialização ocorria principalmente através de redes sociais, por preços abaixo dos valores praticados no mercado.

Buscas foram realizadas em Catalão (MG) e em Jaraguá do Sul, Barra Velha e Canoinhas, em Santa Catarina.
Com a operação, veículos de luxo e imóveis adquiridos com o lucro ilícito foram apreendidos e indisponibilizados para posterior reparação às vítimas.
Os investigados poderão responder ainda por tentativa de homicídio com dolo eventual.
A Polícia Civil alerta quem fez a aquisição desse tipo de medicamento ou de anabolizantes para que não utilize.
O delegado Jeferson Prado – DLAV/ DEIC, falou sobre a Operação: