O presidente do PSD de Criciúma, Ricardo Fabris, (na foto a esquerda), comprovou ontem que está de olho na possibilidade de ser novamente candidato a vice-prefeito em chapa encabeçada pelo prefeito Clésio Salvaro, do PSDB.
Apesar dos rumores sobre “desgaste” na relação entre prefeito e vice, Ricardo usou de sua autoridade no comando do partido para dar cartão vermelho ao vereador Zairo Casagrande, que não poupa críticas à administração municipal.
Com todas as letras, Fabris convidou o vereador a se desfiliar do PSD, com a garantia de que o partido não entrará com pedido de cassação do mandato. Utilizou as mesmas armas do PSDB do prefeito Clésio Salvaro, com o vereador Júlio Kaminski.
A diferença é que no caso do PSDB, houve reunião para deliberação sobre o assunto, da Executiva do partido e do diretório, registrada em ata. No PSD a decisão foi do presidente, em reuniões em separado ontem com comunicado a cada um dos vereadores, pouco antes da sessão na Câmara.
O interesse de Ricardo Fabris em compor como vice de Clésio Salvaro tem futuro. Há informações que caso reeleito, o prefeito de Criciúma poderia renunciar ao mandato em 2022 para compor em majoritária estadual. Com isso, Fabris seria prefeito por dois anos.